A Polícia Federal entrou hoje, no Supremo Tribunal Federal (STF), com pedido de autorização para inquérito que investigará o deputado e presidente nacional da Igreja Universal do Reino de Deus, João Batista (sem partido-SP).

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O inquérito policial foi aberto pela polícia na última terça-feira (12) e precisa de autorização para continuar, já que o deputado tem foro privilegiado. Um dia antes, na segunda-feira (11), o deputado foi autuado em flagrante no aeroporto de Brasília, quando tentava embarcar sete malas de dinheiro em um avião particular.

A polícia apreendeu os R$ 10,202 milhões que estavam nas malas e vai investigar a origem e o destino desse dinheiro. Para o delegado responsável pelas investigações, David Campos, há indícios de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O deputado federal afirma que o dinheiro é proveniente de doações de fiéis da igreja. Também na última terça-feira (12), João Batista foi expulso do PFL.

Ontem, o STF arquivou a liminar do deputado que pedia a liberação dos R$ 10,202 milhões apreendidos pela PF. O Mandado de Segurança (MS) 25457 não foi julgado, nem sequer analisado, pela ministra Ellen Gracie, que afastou a competência do STF, já que a ação é de autoridade policial. De acordo com a Universal, todo o dinheiro foi arrecadado no último sábado (9), quando se comemoraram os 28 anos da igreja.

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