PF nega vazamento de informações sobre diligência da Operação Mão-de-Obra

Brasília – A Polícia Federal, por meio de nota oficial, negou que houve vazamento de informações sobre a Operação Mão-de-Obra deflagrada em 26 de julho. "A PF repudia a indevida acusação de vazamento de informações sobre a Operação Mão-de-Obra relacionada à comunicação à presidência do Senado", diz nota. O Ministério Público Federal pediu esclarecimentos à polícia sobre um aviso prévio ao presidente do Senado, Renan Calheiros, sobre a operação.

De acordo com a Polícia Federal, a comunicação deu-se poucas horas antes da operação para autoridade que não era investigada e que também tinha o dever do sigilo. Informa ainda que não foi dado conhecimento sobre alvos, termos da investigação ou salas onde ocorreriam buscas. O aviso, segundo a nota, foi considerado necessário para evitar enfrentamento ou resistência por parte da Polícia Legislativa, além de preservar o bom relacionamento entre as instituições.

A Polícia Federal afirma que todos os resultados da ação policial foram alcançados. E que para afastar qualquer dúvida sobre a sua conduta nas operações policiais comunicou que está determinando abertura de apuração interna sobre o episódio.

A nota coloca ainda "que a inadequada postura contra a instituição policial, numa operação de êxito comprovado, destoa da atuação respeitosa e harmônica que vem norteando o relacionamento entre instituições da República, como o Ministério Público, a Polícia Federal e o Poder Legislativo".

As investigações da Operação Mão-de-Obra resultaram no indiciamento, por parte da Polícia Federal (PF), de 19 pessoas sob acusação de envolvimento em fraudes em licitações públicas. O Ministério Público (MP) apresentou denúncia à Justiça contra 18 pessoas com base no inquérito conduzido pela PF.

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