O volante Carlos Alberto, do Figueirense, prestou depoimento ontem à noite ao departamento de imigração da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, por ter alterado a data de nascimento. Ele foi indiciado por crime de adulteração de documento e uso de documento público ideologicamente falso. A pena, em caso de condenação, é de um a cinco anos de prisão.
Há boa chance de Carlos Alberto ser condenado, já que ele tem o agravante de ter usado oito vezes o passaporte. Ele não quis dar entrevistas após o depoimento, no qual acusou o empresário Joacir Oliveira de tê-lo induzido a cometer o crime.
O cartório de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde foi feita a adulteração, também será investigado pela Polícia Federal. O caso está sendo conduzido pelo delegado Fábio Galvão.
Carlos Alberto já foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por 360 dias pelo "gato". Ele reduziu sua idade em cinco anos para poder virar jogador de futebol – tem 28 em vez dos 23 declarados nos registros da CBF e do Figueirense.