O diretor-geral do Departamento de Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda, garantiu hoje que possíveis testemunhas do assassinato de três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho, além de familiares da vítimas, receberão proteção policial, caso se sintam ameaçados. O crime foi na semana passada, em Unaí (MG).
Paulo Lacerda informou que amanhã (6) deverá estar pronto o laudo sobre os corpos das quatro vítimas. Segundo o delegado, a partir de agora, as etapas de investigação do crime serão encurtadas, para acelerar os trabalhos. ?Não existe crime insolúvel, e este certamente não o será?, afirmou Lacerda, após participar de solenidade no Ministério da Justiça.
Ele evitou, entretanto, fazer previsões sobre o tempo necessário para desvendar o crime. ?Numa investigação desse tipo, não há como determinar prazo?, afirmou. ?Não temos condições de dizer exatamente, neste momento, a fase em que se encontram as investigações. Elas são objeto de monitoramentos, análises, de todo um conjunto de elementos destinados a apontar a autoria desse rumoroso crime?, explicou o delegado.
Sobre o fato de Nelson da Silva, um dos fiscais assassinados, não ter recebido proteção policial no ano passado, depois de ter feito um relatório com denúncias de ameaças, Lacerda disse que, pelas informações que chegaram à PF, o funcionário do Ministério do Trabalho era alvo de desacato. De acordo com o delegado, a PF chegou a abrir inquérito na época para investigar o caso. ?Nessa denúncia, falava-se em desacato, mas, em nenhum momento, claramente foi colocado que ele estava sendo ameaçado. Pelo menos para a PF não chegou. Se realmente ocorreu essa situação, vamos agora verificar em que circunstância ela se deu?, disse.
PF garante proteção a testemunhas do assassinato de fiscais
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