Brasília – A Polícia Federal entregou à Justiça Federal o relatório parcial da ivnestigação sobre a negociação do dossiê contra políticos tucanos e indiciou o petista Gedimar Passos por ocultação de documentos, crime previsto no artigo 304 do Código Penal.
Gedimar trabalhava na campanha para reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi preso com R$ 1,7 milhão num hotel de São Paulo no dia 15 de setembro. O dinheiro seria usado na negociação de documentos. Este foi o primeiro indiciamento do caso desde o início das investigações no dia 15 de setembro, quando as quatro pessoas foram presas.
Até o momento, a Polícia Federal não conseguiu descobrir a origem do dinheiro, omitida por Gedimar e Valdebran Padilha, ex-filiado do PT também preso num hotel em São Paulo.
O indiciamento de Gedimar faz parte da conclusão da primeira parte das investigações. Ontem (19), terminou o prazo de um mês dado pela Justiça Federal do Mato Grosso para que a polícia apurasse o caso. A polícia pediu mais 30 dias para concluir a investigação.
Em entrevista concedida à imprensa em Cuiabá, o delegado responsável pelo caso, Diógenes Curado Filho, não respondeu sobre a expectativa de descobrir de onde veio ao menos parte do dinheiro antes das eleições.