Ao menos dez órgãos e instituições públicas e o PT estão envolvidos na trama do dossiê Vedoin, revelam investigações da Polícia Federal. O vínculo de entidades, possivelmente na esfera federal, foi descoberto com base na quebra do sigilo telefônico de 150 números. Nos telefonemas, os interlocutores comentam sobre a compra da documentação contra políticos tucanos. Nesta sexta-feira (13), a PF pediu à Justiça a quebra de sigilo telefônico de mais 100 pessoas, informou o delegado Diógenes Curado, que conduz as investigações.
Ao todo, já são 750 pedidos de quebra de sigilo telefônico para rastrear a origem de R$ 1,75 milhão apreendidos em 15 de setembro, no hotel Ibis, em São Paulo. O dinheiro, em dólares e reais, estava com Gedimar Passos e Valdebran Padilha. A PF pretender esclarecer o escândalo do dossiê antes do segundo turno das eleições.
Novas diligências serão feitas em casas de câmbio, bingos e casas lotéricas em São Paulo a partir de amanhã. Na segunda-feira, o empresário Abel Pereira vai depor às 9 horas em Cuiabá. Na terça-feira, a PF confirmou o depoimento do presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini, em Brasília.