PF afirma que mais três foram presos por roubo ao BC em Fortaleza

Fortaleza – A Polícia Federal afirmou hoje (30) que mais três pessoas envolvidas no roubo ao Banco Central estão presas em Fortaleza desde o dia 11. O delegado federal Paulo Sidney Leite de Oliveira, que preside o inquérito, disse que as prisões foram mantidas em sigilo para não prejudicar as investigações.

Os três presos são Pedro José da Cruz, conhecido como Pedrão, 46 anos; Anselmo Oliveira Magalhães, o Cebola, 31 anos; e Leonel Moreira Martins ou Leonel Alcântara Melo, 34 anos, foram presos em São Paulo no dia 10 e transferidos no dia seguinte para a capital cearense.

Segundo o delegado, os três confessaram a participação no assalto como os responsáveis pela escavação do túnel por onde os ladrões tiveram acesso à caixa forte do banco. Além dos três detidos já denunciados pelo Ministério Público, mais seis suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada ontem: José Marleudo de Almeida, conhecido como Baixinho, 32 anos; Fernando Carvalho Pereira, o Fê, 31 anos; Lucivaldo Laurindo, 32 anos; Moisés Teixeira da Silva, 33 anos; Josiel Lopes Cordeiro, conhecido como Tiganá, 32 anos; e Jean Ricardo Galian, o Jean Gordo, 29 anos.

Com isso, os nove suspeitos de envolvimento no roubo ao Banco Central em agosto estão detidos na carceragem da PF em Fortaleza. No entanto, dos R$ 164 milhões roubados, cerca de R$ 17 milhões foram recuperados.

O delegado disse ainda que a PF investiga a participação de mais oito ou dez pessoas cujos nomes são mantidos em sigilo. Segundo ele, Pedrão confessou ter recebido R$ 2,5 milhões pela escavação do túnel, mas disse que o dinheiro foi roubado em São Paulo por outros integrantes da quadrilha.

Outro preso, Anselmo Magalhães foi encontrado porque passou a movimentar conta de uma empresa já fechada. "Ele fazia depósitos usando agências do Banco do Brasil e do HSBC. O que chamou mais atenção foi que a empresa dele há mais de um ano não tinha nenhuma movimentação. Com isso, a gente continuou a investigação e chegou a dele", afirmou o delegado.

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