Os futuros do petróleo superaram US$ 66,00, fechando em seu maior nível desde setembro depois que as autoridades da Arábia Saudita desbarataram um plano terrorista de ataque em massa aos campos petroleiros do país. A prisão de 172 militantes supostamente envolvidos na conspiração reativaram as preocupações com a segurança dos poços da Arábia Saudita, o maior produtor e exportador de petróleo do mundo.

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"O fato de que 172 pessoas estavam envolvidas num complexo plano que certamente tinha alvos múltiplos é absolutamente aterrorizante para os operadores de petróleo", disse o presidente da consultoria Cameron Hanover, Peter Beutel, em New Canaan, Connecticut.

O contrato para junho chegou a subir US$ 1,64 para US$ 66,70 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), antes de terminar em alta de US$ 1,40, ou 2,15%, em US$ 66,44 o barril. É o nível mais alto desde 7 de setembro. Em Londres, o contrato do Brent para junho subiu US$ 0,65, ou 0,96%, para US$ 68,30 o barril.

Depois de ignorar inicialmente a notícia sobre as prisões na Arábia Saudita, "os operadores começaram a se dar conta de que os problemas na Arábia Saudita poderiam potencialmente ser quase endêmicos e que isso pode não ser o fim da intenção da Al-Qaeda de enfraquecer o setor petroleira saudita", disse Beutel.

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A polícia saudita prendeu 172 militantes islâmicos que planejavam atacar os campos de petróleo da Arábia Saudita, disse o Ministério do Interior. O ministério informou em comunicado que os detidos planejavam executar ataques suicidas contra "figuras públicas, unidades de petróleo, refinarias e zonas militares", algumas das quais fora da Arábia Saudita. "Eles atingiram um estágio avançado de prontidão e o que faltava era apenas marcar a hora zero para os ataques", disse o porta-voz.

A gasolina RBOB para maio disparou 3,10% para US$ 2,3613 o galão o nível mais alto para o primeiro contrato futuro desde agosto. O óleo para calefação subiu US$ 0,0228, a US$ 1,9119 o galão. Os contratos de maio do óleo de calefação e da gasolina RBOB vencem na segunda-feira, último dia de negociação do mês. Os futuros da RBOB subiram mais de 60% desde meados de janeiro, impulsionados por problemas em refinarias e pela queda dos estoques. O Departamento de Energia informou esta semana que os estoques de gasolina caíram 2,8 milhões de barris para 194,2 milhões de barris na semana passada.

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No mais recente incidente em refinarias, uma unidade-chave de produção da BP em Toledo, na área de Ohio, continuará fechada pelo menos até 7 de maio, disse uma fonte da refinaria. As informações são da agência Dow Jones.