O preço do petróleo está em leve alta nesta terça-feira (12), com as transações limitadas pela expectativa com a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na quinta-feira, em Abuja, capital da Nigéria. Apesar de declarações conflitantes de diversos membros da Opep, o sentimento geral do mercado é de que a decisão será por manutenção ou pequeno corte na produção. Às 11h23 (de Brasília), o contrato para janeiro do petróleo tipo Brent era negociado em alta de 0,29% em US$ 62,02 na ICE, em Londres. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex eletrônica), o contrato para janeiro do petróleo tipo West Texas subia 0,26% para US$ 61,38.

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O mercado parece relativamente confortável com o barril em torno de US$ 60,00, disseram os operadores, e um pequeno corte na produção da Opep seguido por uma revisão da situação no encontro da organização marcado para janeiro poderá dar suporte a este patamar de preço. Mike Wittner, da Calyon, disse que esta seria uma solução de meio termo que agradaria a todos, embora ele esteja mais inclinado a achar que a Opep não vá aplicar corte algum.

A maior parte dos membros da Opep está satisfeita com o preço de US$ 60,00 o barril, disse o ministro do petróleo do Kuwait, Ali Al Jarrah Al Sabah. A Líbia indicou que é mais prático agora observar o mercado do que agir. No entanto, os ministros do petróleo da Nigéria e da Arábia Saudita, respectivamente presidente e líder de fato da Opep, estão pedindo cortes, preocupados com o aumento dos estoques de petróleo nas nações consumidoras.

Previsões de temperaturas mais moderadas do que a média em dezembro no nordeste dos EUA também podem pesar sobre os temores da Opep quanto ao aumento dos estoques por causa da conseqüente queda na demanda por óleo de calefação, disse Michael Davies, da Sucden. Estima-se que a demanda pelo produto esteja 27% abaixo do normal esta semana, embora, na semana passada, um onda de frio possa ter causado uma queda nos estoques de derivados que o Departamento de Energia dos EUA divulgará amanhã. As informações são da agência Dow Jones.

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