O preço do barril de petróleo superou a casa dos US$ 80, uma barreira impensável para nove entre dez analistas do mercado global de combustíveis. Rumores sobre o encurtamento de reservas estratégicas dos Estados Unidos contribuíram para anuviar um panorama cuja principal característica é a instabilidade.

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Num momento de apre-ensão como esse, até a fúria das tempestades tropicais comuns nessa época do ano no Golfo do México é vista como possibilidade real de danos materiais sobre as instalações petrolíferas da área, aumentando as dificuldades.

Os investidores do setor não se sentiram aliviados sequer com o anúncio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), de aumentar a produção em 500 mil barris diários a partir de novembro. A Opep é responsável por 40% da produção mundial de petróleo.

Também está afastado o risco de queda no consumo do combustível para o aquecimento de residências durante o inverno no hemisfério Norte, diante da confiança na estabilização da economia norte-americana. Analistas explicam que isso também influiu na elevação do preço.

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A forte pressão da demanda de combustíveis fósseis oriunda de países emergentes como China e Índia, cujas taxas de crescimento estão em contínua ascensão, também força o aumento do preço internacional.

O mundo anseia por petróleo, mas a corrida só terá vencedores entre os países com disponibilidade financeira para arcar com a gigantesca despesa. O etanol é a alternativa.

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