Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa moderada, depois de terem subido para perto dos US$ 60 por barril, em meio a previsões de que as temperaturas continuarão baixas nos EUA. A reversão aconteceu depois de operadores que apostavam na alta da commodity se convencerem de que será difícil superar os US$ 60 por barril sem que o mercado tenha algum impulso novo para isso. "Quando os operadores perceberam que não superaríamos os US$ 60, liquidaram algumas de suas posições ‘compradas’ (de aposta na alta) para embolsar lucros", disse Peter Beutel, da consultoria Cameron Hanover.
Também nesta segunda-feira (5), o ministro do Petróleo da Nigéria, Edmund Daikoru, disse que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não deverá alterar suas cotas de produção em sua próxima reunião. "Na reunião de março, se as coisas estiverem como agora com alguma melhora leve nos preços, nós poderemos manter o corte já anunciado. Eu não acho que vamos reduzir a produção em breve", disse Daikoru.
Na Nigéria, os dois principais sindicatos dos petroleiros cancelaram uma greve que estava programada, dependendo de uma reunião de seus representantes com o presidente do país, Olusegun Obasanjo. A greve seria em protesto contra a deterioração das condições para o trabalho na região do delta do rio Níger.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 58,74 por barril, em queda de US$ 0,28, ou 0,47%; a mínima foi em US$ 58,46 e a máxima em US$ 59,95. Na Intercontinental Exchange (ICE, de Londres), os contratos do petróleo Brent para março fecharam a US$ 58,10 por barril, em queda de US$ 0,31, ou 0,53%, com mínima em US$ 57,85 e máxima em US$ 59,39. As informações são da Dow Jones.