Os contratos futuros do petróleo voltaram a operar fortemente pressionados, depois de oscilar entre ambos os territórios mais cedo. A pressão leva o contrato de outubro negociado na Nymex para abaixo de US$ 67,00 o barril. O mercado é orientado por fatores técnicos, já que os gráficos apontam para queda nos preços no final do mês, dizem analistas. Eles não descartam, entretanto, a possibilidade de correção em alta dos preços. Com uma queda de US$ 10,00 nos preços "é difícil acreditar que haja mais argumentos para manter a tendência de baixa dos preços com base nos últimos eventos", observou um analista.

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Ontem, os contratos negociados em Nova York e em Londres fecharam nos menores níveis em cinco meses. As mínimas foram renovadas no início desta manhã, com o contrato negociado na Nymex a US$ 66,65 o barril e negociado em Londres a US$ 65,78 o barril. Às 12h42 (de Brasília), o petróleo negociado na Nymex caía 0,77% para US$ 66,80 o barril; o contrato negociado na plataforma ICE cedia 0,84% para US$ 65,97 o barril.

Os fundamentos que sustentam as vendas nesta sexta-feira são os mesmos de ontem. A BP disse que poderá retomar o total de sua produção na baía de Prudhoe, no Alasca, até outubro, caso obtenha autoridade do Departamento de Energia. Os preços do petróleo caíram também com a divulgação dos relatos sobre os estoques norte-americanos de gasolina e derivados na semana passada, que subiram mais do que se esperava. Os estoques de petróleo registraram queda acima do previsto.

O Departamento de Energia informou ontem que os estoques de gasolina subiram 700 mil barris na semana passada, 4,5% acima da média em cinco anos, enquanto os estoques de derivados, que incluem óleo para calefação, cresceram 3,1 milhões, 8% acima da média em cinco anos. Os números acentuam o sentimento negativo do último mês, especialmente com o fim da temperada de pico de consumo de gasolina. As informações são da Dow Jones.

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