O jornal português Diário Econômico informa hoje que a Petrobras vai começar a prospecção de petróleo em duas zonas da costa portuguesa. Segundo o jornal, a prospecção será feita em consórcio com a empresa portuguesa Galp e outra empresa cujo nome não foi divulgado

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O direito de concessão será negociado diretamente com o consórcio, que será liderado pela empresa portuguesa. O anúncio será nas próximas semanas e o período para a prospecção deverá ser de três anos – em quatro anos as empresas deverão começar a exploração, sob risco de perderem a concessão

No consórcio, a Petrobras deverá entrar com a tecnologia e os portugueses com o financiamento. As duas zonas de concessão são a oeste do país, a uma distância média de 50 quilômetros do continente. A profundidade é de 3.500 metros. Se for encontrado petróleo, a previsão é que a produção esteja no auge em sete anos

A negociação direta deve-se à falta de concorrentes na licitação para prospecção de petróleo realizada pelo governo português em 2002. O interesse pela região ocorre depois de uma empresa norueguesa ter feito um requerimento para fazer prospecção de petróleo em águas profundas portuguesas. A opção pela estatal brasileira levou em conta o fato de a Petrobras ter a maior taxa de sucesso na prospecção de águas profundas do mundo – 56%, contra uma média de 12% do mercado

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A Galp já tem consórcios com a Petrobras para a prospecção de petróleo na Bacia de Santos e as duas empresas concorreram juntas para licitações no mar de Timor, em área pertencente a Timor Leste. Nessa licitação, foram derrotadas

Até hoje, só se procurou petróleo em Portugal em terra firme (on shore) e muito próximo à costa. As quantidades até agora encontradas foram insuficientes para garantir a exploração comercial

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É a segunda concessão de exploração de petróleo em Portugal. Este ano, a espanhola Repsol obteve o direito de procurar gás natural a sul do país, no mar do Algarve