Petrobras retoma licitação para plataforma P-55

A Petrobras retomou nesta sexta-feira (1º) a licitação para a construção da plataforma P-55, destinada ao campo de Roncador, na Bacia de Campos. O primeiro processo licitatório para a unidade havia sido cancelado em janeiro devido aos elevados preços apresentados pelos concorrentes. Na nova licitação, a Petrobras buscou atrair um maior número de competidores, lançando o processo em duas etapas. Essa primeira, colocada nesta sexta-feira (1º) na rua, vai definir quem construirá o casco da plataforma. Uma segunda etapa ainda a ser lançada definirá o topside.

Uma equipe do setor de engenharia da Petrobras ainda continua trabalhando na tentativa de reduzir os custos de construção do topside, e por isso essa parte da licitação só deverá ser lançada em março do ano que vem. A plataforma P-55 terá capacidade de produção de 180 mil barris por dia. O pico de produção deverá acontecer em 2013 e a unidade será a terceira a ser instalada no campo de Roncador. O casco terá 21 mil toneladas de aço e será para uma plataforma do tipo semi-submersível a ser ancorada em 1.790 metros. O edital da licitação prevê que o casco seja construído no Brasil.

Em janeiro, apenas dois grupos apresentaram propostas: o consórcio formado pelas empresas Keppel Fels, Technip, Odebrecht e UTC (US$ 1,65 bilhão), e o consórcio Atlântico Sul, com as empresas Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Iesa (US$ 1,81 bilhão).

A estimativa do mercado é que, com os ajustes feitos no projeto, sem contar os que ainda estão por serem feitos, seja possível reduzir o valor da encomenda em pelo menos US$ 200 milhões.

Golfinho

A Petrobras teve de adiar mais uma vez a entrada em produção do módulo 2 do campo de Golfinho, informou hoje fonte da empresa. A previsão inicial era de que a unidade teria seu primeiro óleo em janeiro desse ano. Posteriormente, a previsão foi adiada para junho e agora para setembro.

O atraso foi ocasionado por problemas burocráticos em Dubai, onde o casco do FPSO Cidade de Vitória está sendo convertido pela empresa Saipem. A plataforma estava prevista para deixar o estaleiro em maio, mas agora só deve seguir para o Brasil no final de junho, em viagem que deve durar cerca de 40 dias. Depois disso, o FPSO ainda fica na capital capixaba para se submeter a testes durante mais cerca de 20 dias e só então segue para a locação, onde será ancorado.

A estatal prevê que, apesar do atraso, seja possível que a unidade atinja o pico de sua capacidade, de 100 mil barris por dia, ainda até o final de 2007.

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