A direção da Petrobras só vai tomar sua decisão sobre o recuo da Bolívia no processo de expropriação de ativos da empresa no país depois que ficar claro, nas negociações, o valor da indenização a ser paga, o modelo de operação que o país vai instalar nas refinarias bolivianas e a governança corporativa. As informações são do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau.

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A partir dessas definições, segundo Rondeau, a empresa vai decidir se permanece em atividade na área de refino naquele país.

Em relação ao anúncio do governo boliviano de que, após a expropriação das refinarias, La Paz nada mais teria a pagar à Petrobras por conta de lucros supostamente excessivos da estatal brasileira, Silas Rondeau disse que as margens de lucro na atividade de refino, na Bolívia, são estipulados pelo próprio governo boliviano, que, periodicamente, atualiza a autorização fixando novas margens.

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