Petrobras quer dinheiro à vista da Bolívia

A Petrobras exigiu do governo boliviano pagamento à vista e em dinheiro pelas duas refinarias que serão transferidas para a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). A estatal brasileira não vai aceitar o pagamento em petróleo ou gás natural.

As condições finais foram apresentadas ontem pelo presidente da Petrobras Bolívia, José Fernando de Freitas, ao ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, na reunião realizada em La Paz.

A Bolívia tem prazo até as 12 horas desta quinta para dizer se aceita ou não a oferta da Petrobras. Se não houver acordo, a Petrobras vai recorrer a arbitragem internacional. Se o governo Evo Morales aceitar as condições, a Petrobras informou que permanecerá no comando das duas refinarias por 30 dias, para a transição de mando para a YPFB. Não está descartada uma tentativa boliviana de obter mais prazo. O problema está no fato de que a YPFB, que deixou totalmente a operação petroleira nos anos 90, ainda não reúne condições totais para gerir o setor.

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