“Temos obtido um avanço significativo na redução do consumo de diesel com medidas simples e eficazes e a tendência é de ampliação dessa economia”, afirma Marinho. Segundo ele, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo (Setpesp) aderiu ao programa no mês passado, com um potencial para ampliar a frota monitorada pelos técnicos do Conpet em 17 mil veículos. Com esse acréscimo, passam a ser monitorados pelo programa 15,3% da frota de ônibus de passageiros do País.
Hoje, segundo Marinho, a frota de ônibus e caminhões atendidos pelo programa é calculada em cerca de 143.600 veículos em quase todo o País – somente Acre e Rondônia não são abrangidos pelo programa. O gerente do Conpet destaca que a economia obtida entre janeiro e agosto corresponde a 5,3% do consumo total de óleo diesel no País. “Esse volume corresponde a 12 dias de importação de óleo diesel”, exemplifica Marinho, lembrando que a Petrobras importa atualmente 105 mil barris do combustível por dia.
É relevante também o benefício ambiental proporcionado pelo Conpet. Segundo o gerente, a redução do consumo de óleo diesel computada neste ano resultou em uma diminuição da emissão de 817.200 toneladas de dióxido de carbono (CO2) e de 18 mil toneladas de material particulado . No ano passado, o Conpet registrou uma redução da emissão de 786.000 toneladas de CO2 e de 17 mil toneladas de material particulado.
A redução das emissões pode ser considerada também um indicador da diminuição dos gastos desnecessários dos empresários do setor de transporte com o óleo diesel. “A fumaça preta é um indício de que parte do diesel não está sendo aproveitada pelo motor”, explica Marinho. Os ônibus e caminhões com esse problema estão perdendo 20% do diesel nos seus tanques. “É dinheiro que sai pelo escapamento”, diz Marinho.
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