?Já existe um trabalho sendo coordenado pelos ministérios de Minas e Energia e da Agricultura nesse sentido. O assunto, inclusive, será discutido pelo primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, com o governo brasileiro na visita que faz ao país?, informa o diretor da Petrobras.
Para Paulo Roberto, no entanto, é necessário que se encontre uma forma de viabilizar essa exportação de álcool para que a empresa tenha a rentabilidade necessária.
?Nós não produzimos álcool e nem plantamos cana-de-açúcar com essa finalidade. Mas estamos mantendo entendimentos com o governo e com os usineiros para viabilizar a operação. Obviamente desde que ela dê à empresa a rentabilidade suficiente que a Petrobras costuma buscar em seus negócios?, diz.
A participação da Petrobras nas negociações é devido ao interesse manifestado pelo governo japonês de ter a estatal brasileira como parceira no empreendimento.
?A Petrobras entraria para viabilizar o projeto. Eles querem uma empresa de porte, com o nome e a tradição da companhia e que dê a eles, japoneses, a garantia de abastecimento?, informa o diretor.
Paulo Roberto admitiu ainda que, caso o negócio se revele lucrativo e resulte em êxito, ?a empresa terá que contratar novos navios para o transporte do álcool?.
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