O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse na tarde desta quinta-feira (14) que, caso não haja acordo com a Bolívia sobre a decisão do governo desse país de expropriar as refinarias da Petrobras em território boliviano, "pode considerar inviável a permanência dela no negócio do refino na Bolívia".
Rondeau ponderou que a aposta do governo brasileiro é de que a situação não chegue a esse ponto. "Defendemos que haverá uma forma de se chegar a um consenso, mas depende da posição da Bolívia. A Petrobras já deu todos os sinais de que quer um acordo, mas existe um limite a partir do qual a empresa prefere ficar de fora do negócio refino", avisou o ministro brasileiro.
São as refinarias da Petrobras que abastecem a frota boliviana de veículos com gasolina e diesel produzidos a partir de um condensado extraído dos mesmos poços que fornecem o gás natural.
Silas Rondeau lembrou que a própria Petrobras já declarou mais de uma vez que a atividade de refino na Bolívia só lhe interessa se ela tiver o controle do processo.