?Nós estamos solicitando ao TCU que inicie esta auditoria exatamente pela PRA-1. Temos absoluta certeza da lisura do processo. É preciso lembrar que os investimentos de R$ 6,3 bilhões, anunciados em solenidade no Palácio do Planalto, significam 50% do total de investimentos em infra-estrutura que a União fará em 2004. E estamos satisfeitos, apesar desses problemas surgidos a partir das declarações da governadora (do Rio, Rosinha Matheus), em contribuir para o desenvolvimento do país?.
A solicitação da Petrobras decorre de suspeitas lançadas pela governadora do Rio, Rosinha Matheus, de que houve privilégios na licitação da PRA-1. Dutra esclareceu que o cancelamento de propostas para a negociação direta, conforme previsto no Decreto 2.745 – assinado ainda no governo Fernando Henrique Cardoso ? possibilitou que a Petrobras economizasse US$ 150 milhões.
?O cancelamento da licitação da PRA-1, cujos preços estavam acima do previsto pela Petrobras, não foi o primeiro e nem será o último. É uma prática comum garantida por Lei e efetuada sempre que a empresa considerar adequado. Nos 14 contratos assinados para a construção e reforma dessas quatro unidades ? 11 dos quais feito ontem em Brasília ? sete foram decorrentes de negociações diretas em fase da anulação das licitações. Isto nos possibilitou uma economia de US$ 150 milhões. Destes sete, seis foram cancelados em função de preços excessivos e um em decorrência da impossibilidade de contratação de duas unidades em um mesmo processo. Deste total, seis contratos ficaram com o Rio de Janeiro e apenas um com a Bahia?, disse.
Dos R$ 6,3 bilhões que serão investidos pela Petrobras, R$ 4,9 bilhões ficarão no Rio de Janeiro, para onde, também, se destinam as quatro plataformas em fase de construção e reforma.
O presidente da Petrobras informou que na próxima terça-feira vai à Comissão de Infra-estrutura do Senado para detalhar todos os quatro contratos.
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