Petrobrás paga R$ 219 milhões para comprar poço que era seu

Rio ? A Petrobras retomou hoje (18) uma área próxima ao Campo de Mexilhão, que, segundo estudos da estatal, tem grande potencial para a descoberta de gás natural. A área de exploração já era da Petrobras, mas, pela lei que flexibilizou o monopólio do petróleo, teve de devolvê-la. Hoje, a estatal pagou R$ 219 milhões para levar a área, com três blocos. Um foi comprado sozinha pela empresa e outros dois em parcerias ? um com a Repsol e outro com a British Gas.

A Petrobras levaria ainda quatro áreas, três das quais em parceria com a Shell, que marcou assim o seu retorno ao leilão, na Bacia marítima do Espírito Santo, onde a Petrobras já possui várias descobertas, inclusive de óleo leve.

Também disputado, o setor 5 da Bacia terrestre Sergipe-Alagoas teve 27 dos seus 87 blocos arrematados. Neste setor a estatal brasileira levaria outros oito blocos. Os quatro setores que não receberam oferta na parte da manhã de hoje foram as Bacias do Jequitinhonha, em águas profundas; Campos em águas rasas, Barreirinhas em águas rasas e Foz do Iguaçu, também em águas rasas.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) conseguiu arrecadar mais de R$ 400 milhões na manhã de hoje, na primeira parte do segundo dia da Sétima Rodada de Licitação para a exploração de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do país.

Neste segundo dia a Petrobrás continuou determinando o andamento do leilão voltou a oferecer ágio recorde, mas a Shell do Brasil também foi destaque ao retornar às rodadas de licitações e arrematar quatro blocos exploratórios. A ANP colocou em oferta mais de 270 blocos exploratórios de 11 novos setores, dos quais quatro não obtiveram ofertas.

Foram concedidos mais 61 blocos exploratórios. Mais uma vez a Petrobrás foi destaque arrematando sozinha, ou em parceria com outras empresas, 29 dos 61 blocos ofertados. No mais importante lance do dia, a estatal brasileira, em parceria com a BG Energy Holding, chegou a pagar R$ 160,1 milhões pelo bloco de número 508, localizado em águas profundas da Bacia de Santos, um ágio de mais de 960% sobre o preço mínimo. A empresa será a operadora do campo com 60% de participação, enquanto a BG ficará com outros 40%.

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