Rio de Janeiro – A retificação dos acordos referendados pelo Congresso Nacional da Bolívia que transferem para a estatal YPFB o controle de toda a produção de petróleo e gás natural do país não encerram as relações entre a Petrobras e a equivalente boliviana.
Passado um ano e um dia do decreto do Evo Morales que nacionalizou as reservas de petróleo e gás do pais, um outro ponto ainda continua indefinido: quanto a Petrobras receberá pelas duas refinarias que estão sendo estatizadas por Morales.
Resolvida a questão da estatização e equacionados os problemas envolvendo o preço do gás natural vendido ao Brasil (cerca de 25 milhões de metros cúbicos por dia), resta ainda saber quanto os bolivianos estão dispostos a pagar a Petrobras pelas duas unidades de refino.
Segundo a assessoria de imprensa da Petrobras, o presidente da companhia, José Sergio Gabrielli, afirmou ontem (1º) nos Estados Unidos que a empresa continua negociando com a Bolívia um acordo para definir as condições da atividade de refino naquele país e o preço indenizatório a ser pago pelo governo boliviano pelas duas unidades.