No primeiro semestre de 2006, o lucro líquido consolidado foi de R$ 13,6 bilhões, 37% superior ao apurado no primeiro semestre de 2005, suportado pelo crescimento de 7% na produção de petróleo e LGN no país. A receita operacional líquida alcançou R$ 73,8 bilhões no semestre, 19% superior a igual período de 2005 em função, principalmente, do aumento dos preços de petróleo e derivados nos mercados interno e externo.

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No 2º trimestre de 2006, o lucro líquido cresceu 41% em relação ao 2º trimestre de 2005, alcançando R$ 7 bilhões. A receita operacional líquida totalizou R$ 37,9 bilhões, 17% superiores ao mesmo período de 2005, também em função do aumento nos preços internacionais e internos. A produção de petróleo e LGN no Brasil aumentou apenas 2% entre o 2º trimestre de 2005 e o de 2006 em função da concentração de paradas programadas para manutenção em 9 unidades produtoras em maio e junho de 2006, apesar do início de operações das unidades P-50 (Albacora) e FPSO Capixaba (Golfinho).

O aumento da receita líquida no primeiro semestre de 2006 (19%), e no segundo trimestre de 2006 (14%), em comparação aos mesmos períodos de 2005, foi acompanhado por um crescimento dos custos dos produtos vendidos (19% e 18% respectivamente), seguindo o mercado mundial. Também aumentaram os gastos com participações governamentais (29% e 28%, respectivamente), conseqüência do aumento da produção nacional de petróleo e gás natural nos novos campos de alta produtividade como Barracuda e Caratinga e do aumento dos preços de referência utilizados pela ANP para cálculo das alíquotas de participação especial, que são referenciados ao preço do óleo Brent, cuja cotação teve uma forte escalada no período.

Os preços do petróleo produzido pela companhia no Brasil acompanharam o mercado internacional, considerando os descontos por qualidade que se aplicam ao petróleo pesado.  O preço de transferência e exportação do petróleo bruto produzido no Brasil (predominantemente pesado) aumentou 38% entre os 1º semestres de 2005 e 2006 e 35% entre o 2º trimestre dos mesmos anos, alcançando US$ 55,92 e US$ 58,20 respectivamente. No mesmo período, a média, em dólares americanos, dos preços do petróleo leve tipo Brent, aumentou 33% e 35%, alcançando US$ 65,69, e US$ 69,62, respectivamente.

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A companhia manteve sua política de preços de alinhamento com o mercado internacional no médio prazo, evitando o repasse de variações sazonais ou localizadas geograficamente. Os preços médios de realização de venda de derivados em reais cresceram 13% e 11%, respectivamente, entre o primeiro semestre de 2005 e igual período de 2006, e o segundo trimestre dos mesmos anos. Considerando a valorização do real nestes períodos, de 15% e 12%, estes aumentos acompanharam os preços internacionais do petróleo bruto.