A Bolsa de Valores de São Paulo registrou alta de 2,24%, para 43.427 pontos, de volta ao patamar psicológico dos 43 mil pontos. A recuperação dos preços do petróleo beneficiou a Petrobras, empresa mais importante do mercado acionário brasileiro, que por sua vez puxou a Bovespa para cima.
Em um dia calmo, com giro financeiro mais fraco, o volume de negócios registrado pelas ações preferenciais da Petrobras, duas vezes maior que o volume do segundo colocado, ajuda a explicar a valorização da Bolsa paulista, que ocorreu apesar de o principal índice da Bolsa de Nova York operar de lado.
O volume total da Bovespa foi de R$ 2,39 bilhões, dos quais R$ 412 milhões corresponderam aos negócios com ações preferenciais da Petrobras. Esses papéis avançaram 4,22%, fechando também na máxima do dia, cotados a R$ 45,18. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo teve valorização de 2,99%, para US$ 51 99 o barril.
Por volta das 18 horas (de Brasília), o índice Dow Jones, de Nova York, cedia 0,02%.
Segundo especialistas em ações, enquanto o preço do petróleo não se estabilizar, a Bovespa deve continuar oscilando. Nos últimos dias, as commodities metálicas vêm dando sinais de que já se acomodaram. Mas o petróleo ainda não.
O ritmo dos negócios hoje foi reduzido na expectativa da divulgação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na segunda-feira, e da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira. O Copom pode reduzir a taxa básica de juros (Selic) em meio ponto porcentual ou 0,25 ponto porcentual – esta é a aposta majoritária do mercado.