A direção da Petrobras enviou nota contestando o que chama de "insistentes declarações político-eleitoreiras" sobre o desempenho da Companhia, e especialmente relativa às declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, à CBN, de que não via problemas em privatizar a Petrobras. "(Estas informações) têm claro propósito de confundir a opinião publica e difundir informações injuriosas e equivocadas, como as registradas nesta terça-feira (17) pelo ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e recentemente pelo vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman, e pelo ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros", diz a nota

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A Petrobras alega ainda que "ao contrário do que insinuam, revelando má fé e desinformação", é uma companhia, cujo principal sócio é o governo brasileiro, "que tem alcançado, desde janeiro de 2003, sucessivos recordes, não apenas em relação aos lucros como também nas áreas tecnológica, de refino e exploração e produção"

Em nome da direção da estatal, a nota detalha inúmeros fatos que caracterizam o "sucesso e o profissionalismo de seus empregados e de seus executivos". Entre eles, o fato de, pelo segundo ano consecutivo, a Petrobras ter conquistado recorde de processamento nacional de petróleo, ou ainda que a produção no Brasil e Exterior cresceu, desde 2003, até setembro último a uma taxa de 6%, ao ano

A nota destaca ainda que a empresa teve um aumento do lucro líquido entre 2004 e 2005 de 68,8% e lembra que hoje é considerada uma das 11 companhias mundiais de petróleo e gás e uma das seis empresas brasileiras mais sustentáveis. "Tais informações são estrategicamente importantes para a Petrobras e seus acionistas. Contudo, a Companhia lamenta que, apesar de absolutamente evidentes, sejam flagrantemente ignoradas ou distorcidas por alguns para atender unicamente a objetivos eleitoreiros", finaliza a nota.

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