Estatal produz 2,043 milhões de barris. |
Rio (AG/Lusa) – A produção global de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e no exterior alcançou um recorde histórico diário de 2,043 milhões de barris, anunciou ontem empresa. Com este resultado, obtido em 13 de maio, a Petrobras passa a fazer parte do grupo de companhias de petróleo de capital aberto que produzem mais de 2 milhões de barris de óleo por dia.
O recorde de produção deve-se ao crescente aumento da produção da empresa, 1,896 milhão de barris de óleo por dia no primeiro trimestre deste ano, e à aquisição da Argentina Perez Companc, que, em igual período, chegou a 147 mil barris de óleo por dia, informou a empresa, ontem, em comunicado.
No início de fevereiro, a Petrobras tinha alcançado um recorde histórico de produção de petróleo no Brasil, atingindo a marca de 1,622 bilhão de barris, ultrapassando o valor anterior de 1,616 bilhão.
Entretanto, a Petrobras, controlada pelo Estado, manifestou ontem a sua intenção em aumentar a sua produção na Argentina recorrendo a um investimento de 1,703 bilhão de euros, a ser aplicado até 2007. Este investimento visa o desenvolvimento das relações comerciais com a Argentina e passa pela compra de refinarias e postos de gasolina.
Em simultâneo, com as aquisições, a Petrobras vai também trabalhar com o objetivo de desenvolver os campos de petróleo no país de forma a aumentar as reservas de que dispõe.
Segundo o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, o modelo de expansão definido pela empresa brasileira, que envolve despesas no montante de 29,11 milhões de euros, visa descobrir novas jazidas de petróleo na Argentina.
Com a concretização deste plano, a Petrobras prevê aumentar em 12% a produção da empresa, tornando-a na terceira maior produtora de petróleo da América Latina, a seguir às petrolíferas estatais da Venezuela e do México.
Já a Petrogal, empresa do grupo português Galp Energia, participa atualmente no Brasil de quatro blocos na bacia de Santos (BM- S-8, BM-S-11,BM-S-21 e BM-S-24), litoral de São Paulo, em associação com a Petrobaás, Shell e British Gas (BG).
Portugal pretende manter o nível de investimento no Brasil e integra a estratégia de dar prioridade ao mercado de distribuição de petróleo na Península Ibérica.