Brasília – A definição de produtos não-madeireiros e propostas de regulamentação sobre a utilização desses produtos estão em debate no Seminário sobre Exploração de Produtos Não-Madeireiros. Hoje (20) e amanhã (21), extrativistas, pesquisadores, comunidades organizadas, comerciantes, estudantes e gestores de recursos ambientais reúnem-se no Centro Nacional de Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos (Centre), em Brasília, para a elaboração de um documento sobre essas questões.
No Brasil, ainda não há um consenso sobre a definição do termo. Segundo Marina Kluppfel, coordenadora do seminário, isso dificulta criar uma legislação que atinja todo o país. ?Existe uma falta de consenso na definição e na classificação desses produtos. Todo projeto, política pública, programa, voltado pra esse recurso tem que, primeiro, partir de uma conceituação e classificação definida. A partir daí, poder delimitar linhas de ações mais abrangentes e coerentes com o que são produtos florestais não-madeireiros?, explica.
O resultado das propostas sugeridas pelos participantes no seminário será encaminhado e transformado em uma publicação. O documento servirá cmo subsídio para trabalhos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do Ministério do Meio Ambiente, para a elaboração de políticas públicas voltadas para os produtos não-madeireiros, que também estarão a disposição do público. O seminário é promovido pelo Ibama.
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