A coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace, Gabriela Couto, afirma que, com relação à saúde humana, os cientistas ainda estão pesquisando e avaliando os reais impactos dos transgênicos, mas que os estudos não são definitivos. No entanto, ela diz que já foi comprovado em laboratório que o uso de transgênicos causam impacto no metabolismos de ratos. O Greenpeace divulgou ontem (8) o primeiro relatório global sobre o registro de contaminação por organismos geneticamente modificados.

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Gabriela explica que os organismos geneticamente modificados são genes vivos transferidos para outras plantas que causam a chamada "contaminação" e muitas vezes a perda de espécies que não poderiam receber aquele tipo de gene.

Para o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, não há comprovação que os transgênicos fazem mal à saúde humana. "O que nós defendemos é que temos que ter no Brasil uma política que permita a coexistência entre os modelos convencional e o transgênico, para que a sociedade tenha a opção de utilizar e de consumir, mas com consciência".

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