O Ministério da Saúde está elaborando uma pesquisa nacional de demografia e saúde. Um dos questionamentos feitos é sobre a utilização do aleitamento materno. A coordenadora de Política Nacional de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Sônia Saraiva, disse que o trabalho deverá estar concluído no início de 2006.

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Segundo Sônia Saraiva, se o trabalho não responder à necessidade de dados sobre aleitamento materno em todo o país, o ministério irá planejar outra pesquisa para verificar especificamente a prevalência do aleitamento. Sônia Saraiva informou que a última pesquisa desse tipo foi feita em 1999.

Desde então, não há dados em números que possam comparar o crescimento ocorrido no número de crianças alimentadas especificamente com leite materno. A pesquisa verificou que, em todo o Brasil, 9,7% das crianças tinham prevalência de amamentação.

Naquela época, o estado do Ceará se destacou com o número maior de crianças alimentadas exclusivamente com leite materno. De acordo com o trabalho, no Ceará, as crianças permaneciam 63,6 dias alimentando-se somente com leite humano. "Isso comprovou o empenho do estado e foi importante para a redução da mortalidade".

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A mesma pesquisa apontou o Pará como estado que registrava o maior período médio de amamentação. Lá, conforme a pesquisa, as mães mantinham o aleitamento até a criança completar um ano e seis meses.

Sônia Saraiva informou que, desde que foi divulgada a pesquisa, houve avanços nos estados do Amazonas, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Nesses estados, foram implantadas ações para incentivar o aleitamento e a classificação das unidades como Hospitais Amigos da Criança, disse Sônia. O título é dado pelo Ministério da Saúde às unidades que adotam condutas para evitar o desmame precoce.

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