Brasília – O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma das riquezas produzidas no país – deve ser de 3,55% neste ano, e não mais 3,60%, como foi projetado na semana passada. A informação é da pesquisa realizada pelo Banco Central, na última sexta-feira (11), com analistas de mercado e de instituições financeiras.
Os dados, divulgados hoje (14) no boletim Focus, reafirmam que o crescimento da produção industrial no ano será de 4%. Repetem, também, a projeção de 50,40% para a relação entre dívida líquida do setor público e PIB, em 2006, com probabilidade de cair para 49,20% no ano que vem.
A pesquisa projeta crescimento no saldo da balança comercial (exportações menos importações) deste ano. A previsão anterior, de US$ 40,05 bilhões, aumentou para saldo de US$ 41 bilhões. Com isso, eleva, também, de US$ 8,80 bilhões para US$ 9 bilhões, a projeção para o saldo de conta corrente, que envolve todas as transações comerciais e financeiras com o exterior.
São projeções de um cenário de mercado no qual a taxa básica de juros (Selic) hoje de 14,75% ao ano cairá para 14,50% na reunião que o Comitê de Política Monetária (Copom) terá no final deste mês, devendo descer para 14% até final do ano, e cair para 13% no decorrer de 2007.
A pesquisa manteve a projeção de R$ 2,20 para a cotação do dólar no final de 2006, e reduziu de R$ 2,34 para R$ 2,30 a previsão da moeda norte-americana no fim de 2007.