Pesquisa realizada pelo Banco Central na última sexta-feira com analistas
econômicos e instituições financeiras mostra que há nove semanas a inflação
medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em
alta.

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Nesta semana, a expectativa de inflação no varejo teve evolução
mais acelerada, inclusive, que nas pesquisas anteriores, divulgadas todas as
segundas-feiras. De acordo com o Boletim Focus, a projeção do IPCA para este ano
evoluiu de 6,15% para 6,28% em uma semana.

Em termos percentuais, o maior
aumento refere-se aos reajustes dos preços administrados ou monitorados por
contrato, que envolvem combustíveis, energia elétrica, telefonia, educação,
remédios, transporte urbano, água e esgoto, dentre outros. O acumulado desses
itens deve chegar a 7,65% no final do ano, e não mais os 7,40% estimados na
semana passada.

Outro indicador pesquisado no comércio varejista é o
Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisa
Econômica da Universidade de São Paulo (IPC-Fipe), que se refere apenas ao
comportamento de preços na capital paulista. Ele também evoluiu de 5,88% para
5,98% em uma semana.

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Enquanto isso, as duas pesquisas de preços no
atacado tiveram sinais trocados. A projeção do Índice Geral de Preços ?
Disponibilidade Interna (IGP-DI) baixou de 6,95%, na semana anterior, para
6,94%, e a estimativa do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) aumentou de
6,79% para 6,90%.

A expectativa para o IPCA de abril teve aumento
substancial na última semana do mês, e evoluiu da projeção de 0,70% para 0,78%,
empurrando para cima também a estimativa inflacionária para o mês que se inicia.
O prognóstico anterior, de 0,50%, aumentou para 0,55%. Com esses movimentos, a
expectativa de IPCA para os próximos 12 meses também cresceu de 5,66% há uma
semana para 5,85%.

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