O aumento da alíquota da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de 3% para 7,6%, em outubro do ano passado, elevou a carga tributária das empresas brasileiras.A informação é do boletim Sondagem Especial, divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em dez segmentos, entre os 17 pesquisados, 50% dos empresários disseram que a mudança na contribuição elevou a carga tributária. Os setores mais atingidos foram os de mecânica, bebidas, material de transporte, têxtil e química. Nas áreas de mecânica e de bebidas, 68% dos empresários disseram que a carga tributária aumentou com a nova Cofins.
Em material de transporte e têxtil, 62% dos entrevistados tiveram a mesma avaliação no setor de química, 60%. A elevação da alíquota teve pouco impacto sobre os setores de mobiliário (25%), couros e peles (30%), madeira (32%) e borracha (38%).
A pesquisa mostrou ainda que 69% dos empresários acreditam que os procedimentos de recolhimento ficaram muito mais complicados e 77% dos empresários não percebeeam melhora com o novo sistema, que retirou a cumulatividade da contribuição.
Entre os entrevistados que percebem uma melhora no sistema, a mudança mais positiva para os grandes empresários é a desoneração das exportações. Entre os pequenos e médios, a maior vantagem é a melhor distribuição da carga tributária. A pesquisa da CNI foi feita entre 30 de junho e 20 de julho com 1.297 empresas. Dessas, 1.097 são de pequeno e médio portes e 200 de grande porte.
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