O candidato à presidência Geraldo Alckmin afirmou que acredita no segundo turno para as próximas eleições brasileiras. O tucano disse que o eleitorado tende a levar a eleição para a segundo turno para ter mais clareza das propostas e mais segurança na escolha do seu futuro governo. Alckmin reagiu ao seu crescimento de 6.9% na pesquisa eleitoral da empresa Sensus, divulgada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT). Mesmo com o avanço do candidato do PSDB, a pesquisa dá vitória, ainda no primeiro turno, ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso as eleições fossem hoje.
Alckmin recebeu o resultado com humildade, "a gente precisa ter os pés no chão. Uma coisa é pesquisa, outra é eleição", mas com entusiasmo. "Sete pontos antes de começar a campanha é um crescimento grande. Sem ter publicidade, sem gastar dinheiro, sem ter máquina governamental. Eu diria que isto mostra que a população está recebendo bem a nossa mensagem; nossas propostas para o Brasil", disse. O candidato aposta em avanço maior depois de 15 de agosto, quando começa o horário gratuito eleitoral no rádio e TV.
O candidato do PSDB passou de 20.3% das intenções de voto, em maio, para 27.2% em julho, segundo a pesquisa CNT-Sensus. O atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve 44.1% contra 42.7% em maio.
O candidato da coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL) está em Bruxelas para conversar com o presidente da Comissão Européia José Manuel Durão Barroso. Alckmin está acompanhado do presidente do PPS, deputado Roberto Freira (PE) e do presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE).
Goldman otimista
O candidato a vice-governador de São Paulo na chapa do ex-prefeito José Serra (PSDB), Alberto Goldman (PSDB-SP), afirmou hoje que a mais recente pesquisa da CNT/Sensus mostra que o candidato a presidente Geraldo Alckmin começou bem a campanha eleitoral deste ano.
"Tivemos um avanço expressivo do Geraldo", disse, ressaltando que o novo levantamento trouxe números alinhados com os de outras sondagens divulgadas nas últimas semanas. "Vai começar a competição e ele começa muito bem", acrescentou Goldman, que considera a vantagem de Lula reflexo do conhecimento que o povo tem do atual presidente.
