Os exames de DNA são muito úteis nas investigações policiais – como identificação de paternidade, de suspeitos e de restos mortais – mas não na identificação civil generalizada. Essa é a opinião do diretor-adjunto do Instituto de Pesquisa de DNA Forense, Aloísio Trindade Filho; do perito criminal do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, Guilherme Silveira Jacques; e do coordenador científico do Projeto de Segurança Pública da Universidade Católica de Brasília, Rinaldo Pereira

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Eles participam da audiência pública promovida pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para debater a inclusão de informações genéticas na carteira de identidade ou Registro Geral (RG). O Projeto de Lei 5520/05, em análise na comissão, prevê a inclusão de chip com o mapeamento genético (DNA) no documento de identidade.

Legislação melhor

Guilherme Silveira Jacques disse que o Congresso Nacional pode contribuir com a área de Segurança Pública aprovando uma nova legislação, melhor que a atual, sobre o uso dos exames de DNA nas investigações criminais, em vez de aprovar a identificação civil generalizada por meio do DNA.

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Segundo ele, um exame de comparação de material genético demora pelo menos uma semana para ficar pronto e não custa menos que R$ 300.