Perito suíço acredita em soma de erros no acidente entre Boeing e Legacy

Enquanto as investigações do choque entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, em pleno ar, seguem trancadas a sete chaves, um perito suíço desembarcou na última terça-feira (10) em Brasília para acompanhar paralelamente o caso. Além de piloto experiente, Hans-Peter Graf trabalhou durante 13 anos num escritório de investigações do governo suíço, que desempenha papel similar ao da Agência Nacional de Aviação Civil, no Brasil.

Há uma ano e meio, o especialista suíço abriu uma empresa particular. Está de olho no caso da Gol desde o início. "O acidente, ao que parece, foi resultado de uma soma de erros, mas os pilotos do Legacy tiveram sua parcela de culpa", diz Graft, que teoriza a partir de sua experiência em acidentes aéreos e das informações adquiridas nas revistas e jornais brasileiros. Em breve Graft terá acesso a informações privilegiadas.

Ele chegou ao Brasil como uma dupla de advogados representantes de um dos maiores escritórios americanos especializado em acidentes aéreos, Heimann & Bernstein. Nos últimos três anos, a empresa participou de 15 casos do gênero. "Estamos aqui para recolher evidências para abrir um processo contra à empresa de táxi aéreo Excel Aire, proprietária do Legacy, nos Estados Unidos", diz Lexi Hazam, uma das advogadas da Heimann & Bernstein.

Fundada há dez anos em Nova York, a Excel Aire é proprietária de 18 aeronaves, avaliadas em US$ 8 milhões cada uma. Fatura US$ 25 milhões por ano. Seu melhor desempenho, no entanto, foi em 2005, quando os ganhos aumentaram em 50%.

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