O meia Cícero igualou-se aos atacantes Soares e Schwenck na artilharia do Figueirense, com 11 gols, ao marcar dois em cobrança de pênaltis na vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, hoje, em Florianópolis
O resultado reacendeu as esperanças do time catarinense para brigar pela cobiçada vaga na Taça Libertadores da América, agora com 43 pontos na tabela. Já a Ponte, na 16ª posição, com 33 pontos, passa a brigar contra o rebaixamento
"Temos que somar pelo menos 15 dos 27 pontos que ainda temos a disputar para se manter na primeira divisão", lamentou o técnico Wanderlei Paiva, após a partida
Os quase oito mil torcedores testemunharam uma partida de muita marcação, de certa forma viril, por parte da equipe de Campinas/SP. Na eminência do rebaixamento, a "macaca" iniciou o jogo impondo preocupação à defesa do Figueirense. Já nos quatro minutos iniciais, foram duas investidas, em impedimento, de seu ataque anotados pelo auxiliar de arbitragem.
Mas aos 14 minutos, o zagueiro Thiago Matias fez falta em Cícero dentro da área. O mesmo Cícero efetuou a cobrança aos 15 e colocou o Figueirense na frente. O jogo duro da Ponte Preta tirou de campo, chorando, o atacante Soares depois de sofrer um carrinho de Luiz Mário aos 43 minutos
Mesmo desorganizada, a Ponte Preta teve premiada sua persistência aos 13 minutos do segundo tempo num gol, "quase sem querer", do volante Pituca que na tentativa de ajeitar uma bola acabou tirando do goleiro Andrey. Aos 20 o zagueiro Preto tocou com a mão na bola dentro da área. O pênalti foi cobrado, com paradinha, novamente por Cícero
Aos 41 minutos o goleiro da Ponte Jean foi expulso por atitude anti-desportiva. Como o time de Campinas já havia feito as três substituições, coube ao lateral Nei assumir a camisa um por cerca de 10 minutos sem, sequer, fazer uma defesa. O Figueirense por sua vez, escapou do empate aos 49, num contra-ataque que Pituca chutou sem direção de fora da área
