O técnico José Pekerman confirmou ao presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Julio Grondona, que não seguirá no cargo de técnico da seleção. Ele havia anunciado sua saída logo após a eliminação na Copa do Mundo, na derrota por 4 a 2 nos pênaltis para a Alemanha, nas quartas-de-final, mas Grondona, que só voltou à Argentina depois do fim do Mundial, disse que tentaria convencê-lo a voltar atrás
"Ele me disse que não seguirá na seleção. Era algo que podia acontecer", disse o dirigente na edição de hoje do jornal Olé. Ele se reuniu na note de ontem com o treinador, que confirmou seu desejo de mudar de ares – seria um dos candidatos a treinar a Austrália
Grondona vai convidar Hugo Tocalli a permanecer no cargo de coordenador das divisões de base – cargo que Pekerman ocupou por quase uma década -, mas não sabe ainda quem treinará a seleção. A imprensa do país veicula uma série de nomes, desde Maradona e Carlos Bianchi, quatro vezes campeão da Libertadores, até ex-técnicos do time nacional, como Carlos Bilardo (campeão do mundo em 86), Alfio Basile e Daniel Passarella
