Pedido de impeachment não tem racionalidade jurídica, diz Genro

O ministro das Relações Institucionais Tarso Genro, afirmou há pouco que o pedido de impeachment que está sendo estudado pelo PPS, e que foi defendido ontem, no plenário do Senado, pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), não tem racionalidade jurídica, nem fundamento ético ou político. "Recebemos como um movimento dentro de um ano eleitoral. Mas não tem nenhum tipo de possibilidade de prosperar porque seria profundamente estranho e degradante para a política brasileira se tentar a aventura de impedimento de um presidente que tem o acolhimento de quase 60% da população brasileira", afirmou Tarso, ao deixar a reunião do Conselho Diretor e Comitê Técnico do Observatório da Eqüidade do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Segundo o ministro, um eventual pedido de impeachment também seria um atentado ao processo político democrático. "Mas os partidos têm o direito de falar sobre isso.É a regra do jogo democrático", ponderou. O ministro afirmou ainda que o governo não tem nenhuma estratégia para fazer um contra-ataque. "Achamos que o cerco político contra o governo está se esgotando por si mesmo", afirmou Genro, ao lembrar que o atual governo fez uma série de medidas que beneficiaram as classes sociais mais baixas O ministro afirmou ainda que o governo quer dialogar com a oposição. "Queremos um clima eleitoral de respeito e civilidade e não fazer contra-ofensiva", disse o ministro.

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