PDT-PR perde 50 segundos do programa eleitoral de TV

O PDT do Paraná perdeu 50 segundos de seu programa eleitoral na televisão e ficou proibido de apresentar um quadro em que tentava fazer uma ligação direta entre o governador licenciado e candidato à reeleição Roberto Requião (PMDB), líder das pesquisas eleitorais no Estado, e o policial civil Délcio Rasera. O policial trabalhava na Casa Civil do governo e é acusado de fazer escutas telefônicas clandestinas. Ele foi preso semana passada pela Promotoria de Investigações Criminais.

O assunto não foi mencionado no programa, apesar de o jornal Gazeta do Povo ter publicado parte do depoimento sigiloso de Rasera ao Ministério Público Estadual. No pouco que disse aos promotores, ele acentuou que "dava suporte a toda a estrutura de governo" e atendia "qualquer solicitação do governo". Mas reservou-se o direito de dar mais detalhes somente em juízo.

O PDT, que tem o senador Osmar Dias como candidato no Estado, evitou maiores críticas a Requião no tempo que sobrou. Essa missão foi assumida pelo PRP. No programa, foi apresentado um trecho da campanha de 2002, em que o governador dizia que iria "desatar o nó do pedágio: ou baixa ou acaba". O candidato do PRP Jorge Martins, comentou: "Ele não deveria pedir mais votos. Deveria, sim, pedir desculpas. Mente só para ganhar eleições e depois esquece.

No programa do PMDB, apenas mostras de obras feitas por Requião e mais promessas. "Começa aqui o programa do candidato que não agride porque tem propostas e trabalho a mostrar", anunciou a introdução do programa. As agressões ao segundo colocado vieram do candidato do PSL, Antonio Roberto Forte. "Sr. Osmar Dias, além da queda nas pesquisas, o senhor tem outro problema: a denúncia da revista Isto É. Segundo a revista, o senhor comprou, lá em Tocantins, uma fazenda que vale cinco vezes mais que o senhor declarou, com 8 mil hectares. Que fazendão, hein, candidato!

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