Com resistência em alguns Estados, o PDT deverá oficializar amanhã a candidatura do senador Cristovam Buarque (DF) à Presidência da República, de acordo com previsão do presidente do partido, Carlos Lupi. Ele prevê que 80% do partido apoiará a candidatura de Cristovam. As principais dificuldades estão no Maranhão e no Paraná, Estados em que os candidatos do PDT já engatam acordos.

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No Maranhão, Jackson Lago, ex-prefeito de São Luís e candidato da sigla ao governo, pretende se aliar ao PSDB, que lança o deputado João Castelo ao Senado. Existem também resistências localizadas no Rio Grande do Sul e no Amazonas. No Paraná, o senador Osmar Dias, candidato do partido, só poderá se aliar às demais legendas que fazem oposição à reeleição do governador, Roberto Requião (PMDB) se o PDT abrir mão de ter candidato próprio à presidência.

O PDT terá candidato ao governo em 16 Estados. Lupi argumenta que o partido irá crescer em número de votos se ocupar a TV com um candidato próprio que poderá falar sobre o partido durante três dias da semana. "Cristovam é um homem honrado que ajudará a gente. Os outros partidos, que são duas faces da mesma moeda, trocam acusações. O PDT vai correr sozinho. Cristovam poderá falar do nosso projeto de educação e facilitar muito o crescimento dele", argumentou Lupi.

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