O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Rocha (PA), classificou há pouco de "denúncia vazia" a reportagem publicada na última edição da Revista "Veja", sobre a existência de documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informando que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) teriam prometido doar US$ 5 milhões a candidatos petistas nas eleições de 2002. Rocha disse que "não há relação do PT com as Farc, nem política nem financeira. Não teve, nem vai ter".

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Segundo ele, no passado, representantes das Farc fizeram reuniões no Brasil porque a organização queria ser reconhecida pelo governo brasileiro e manter uma embaixada no Brasil. Mas isso ficou apenas na tentativa, porque o governo brasileiro não aceitou isso, lembrou o líder.

Rocha negou que o PT tenha recebido dinheiro das Farc. "Nossas prestações de contas são públicas", afirmou. Diante desses argumentos, o líder disse não ver motivo para criação de uma CPI porque não há um fato objetivo para isso e adiantou que o partido não assinará requerimento nesse sentido.

Quanto à possibilidade de convite do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, para prestar informações sobre o assunto, Rocha disse que é importante que as autoridades dêem explicações adequadas à sociedade.

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