O deputado Paulo Rocha (PT- SP) afirma que não há discussão sobre renúncia para evitar a possível perda de mandato com a eventual abertura de processo por quebra de decoro parlamentar. A Mesa Diretora da Câmara decide na próxima terça-feira (11) se encaminha o processo de cassação de 16 parlamentares para o Conselho de Ética.

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"Ao fazer um julgamento em bloco, ele (Conselho de Ética) certamente cometerá injustiças", defendeu. "Não tem discussão de renúncia, não está admitido renúncia até porque a solução do problema ainda não está definida pela Mesa", acrescentou.

Paulo Rocha afirmou que a decisão sobre o encaminhamento do processo de cassação de 16 deputados suspeitos de envolvimento no mensalão é política. "Nenhum fórum deu o tratamento adequado para a questão", disse.

Os deputados petistas José Mentor (SP) e Professor Luizinho (SP), que também podem sofrer processo de cassação, não cogitam a renúncia. "Não renuncio, não há essa hipótese. Não tenho culpa, não cometi nenhum ato ilícito. Sou inocente e vou provar minha inocência", disse Luizinho. Os três parlamentares participam da reunião da bancada petista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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