O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, denunciado pelo Ministério Público por envolvimento com um esquema de venda de sentenças judiciais, foi notificado nesta segunda-feira (7) para apresentar sua defesa contra as acusações no tribunal. Na esfera administrativa, a punição máxima a Medina é a aposentadoria compulsória, na qual deve receber salário integral de ministro. Ele é juiz desde 1968.
A acusação, material requisitado no final de abril ao Supremo Tribunal Federal (STF), ocorreu após o STJ ter concedido a Medina 15 dias para apresentar defesa, adiando a abertura de um processo administrativo, como o próprio ministro havia solicitado um dia antes. De acordo com integrantes do STJ, a abertura de processo antes da chegada do material do STF seria "complicada", pois não haveria base legal para iniciar uma investigação. Agora, porém, o tribunal tende a aguardar a defesa do ministro. Mas aceitou o pedido de afastamento de Medina. Ele estava em licença médica até dia 18.