O diretor geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, está reunido desde as 9 horas, com o superintendente do Rio em exercício, Roberto Prel, o corregedor regional, Vitor Poubel, e outros delegados envolvidos na investigação do furto de cerca de R$ 2 milhões da sede da superintendência, na Praça Mauá.
Lacerda está no Rio para acompanhar as investigações, com uma equipe de 15 policiais federais, dos quais sete delegados, que farão uma correição (espécie de auditoria) na Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal no Rio.
Os policiais começam a trabalhar na segunda-feira (26) e vão examinar todos os inquéritos antigos e os que estão em andamento. Eles vão conferir as drogas e o dinheiro apreendidos. O objetivo é saber se há alguma irregularidade e alguma relação com o sumiço do dinheiro no final de semana passado.
A assessoria de imprensa da PF no Rio confirmou que todos os policiais lotados na DRE e os que estavam de plantão no dia do furto foram afastados e estão sendo ouvidos. O dinheiro que sumiu foi apreendido na Operação Caravelas, que há 10 dias desarticulou no estado uma quadrilha que traficava cocaína dentro de peças de carne congelada, e prendeu 11 pessoas.
Os policiais apreenderam documentos e objetos nas casas dos acusados, além de 18 carros de luxo e US$ 500 mil. Os presos, os carros, parte do dinheiro e o material apreendido foram transferidos para Goiânia, onde as investigações começaram e estão concentradas.