O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, destacou há pouco, durante sua exposição na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que as despesas correntes da administração federal estão estabilizadas, exceto as da Previdência. De acordo com os dados do Ministério do Planejamento, enquanto as despesas da Previdência cresceram de 6 4% do PIB para 7,6% entre 2002 e 2005, os demais gastos correntes (pessoal e custeio, principalmente) caíram de 10,7% do PIB para 10% no mesmo período.
Essa apresentação tem por objetivo tentar mostrar, segundo o ministro, que a maioria das despesas não está fora de controle, como sugerem alguns analistas de mercado. O ministro reconheceu, entretanto, que há um problema localizado nos benefícios da previdência, mas ressaltou também que o governo já vem tomando medidas, tanto para aumentar a arrecadação da Previdência Social, como para eliminar possíveis focos de desperdício ou desvios no INSS, como foi feito recentemente com o recadastramento dos segurados.