Brasília – O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciou nesta terça-feira (13) no Congresso Nacional que o governo fará um corte de R$ 16,5 bilhões no Orçamento Geral da União para 2007.

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Segundo o ministro, o contingenciamento será feito em gastos de custeio e despesas correntes do governo. Outra parte deste corte, informou, será em rubricas acrescentadas ao orçamento pelos deputados e senadores.

O Orçamento Geral da União para 2007, já aprovado em votação simbólica pelo plenário do Congresso Nacional, prevê receita líquida (descontadas as transferências para estados e municípios) de R$ 512,4 bilhões, o que representa 22,69% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas no País), e despesas de R$ 461,7 bilhões, ou 20,45% do PIB.

"Estamos preservando todos os projetos prioritários e os investimentos. Estamos fazendo a limitação dos gastos, particularmente de custeio, para abrir espaços", afirmou o ministro. Ele disse ainda que todas as áreas serão afetadas pelos cortes, mas ressalvou que os investimentos prioritários serão preservados, particularmente os previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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O anúncio oficial, de acordo com o ministro, será feito amanhã (14), com o detalhamento dos cortes. Paulo Bernardo participou, ao lado dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, de debate com os deputados federais sobre o PAC.