Brasília – ?Todo ser humano é passível de recuperação e o estudo é fundamental nesse processo?, afirmou hoje (14) o representante da Pastoral Carcerária Manoel Luiz Tranquilino, durante o Seminário Nacional pela Educação nas Prisões. No encontro, estão sendo discutidas diretrizes para a criação de uma política nacional de educação para o sistema prisional.

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Na avaliação de Tranquilino, é preciso mudar a concepção de que a repressão é o tratamento mais adequado para os presos. ?Há uma visão equivocada da sociedade que basta prender, reprimir e privá-los de todos direitos possíveis. Isso é uma visão equivocada, porque de ódio eles são pós-graduados, conhecem muito bem. Então têm que fazer o contrário, mostrar o lado que eles não conhecem?, defendeu o representante da Pastoral Carcerária.

No encontro, a integrante da organização não-governamental Associação pela Reforma Prisional (ARP) Márcia Fernandes destacou que o estudo é um direito do todo detento. ?Por mais bárbaro que tenha sido o crime que ele cometeu, os únicos direitos que o preso perde é o da liberdade e os direitos políticos, como prevê a Constituição, mas todos os outros devem ser mantidos, principalmente a dignidade da pessoa humana?, acrescentou.

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