O que deveria ser uma passeata pacífica contra a corrupção se transformou numa manifestação tensa, na qual, em alguns momentos, houve confrontos entre a polícia e os manifestantes ligados à Força Sindical, Centrais Autônoma (CAT) e Geral dos Trabalhadores (CGT) e Social Democracia Sindical (SDS).

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Quando a marcha popular descia a Rua da Consolação, centro de São Paulo, ocorreu o primeiro incidente, que foi provocado, segundo policiais, por uma tentativa de ocupação de duas faixas da via.

O acordo firmado entre a polícia e a Força determinava apenas a ocupação de uma das faixas pela passeata. Daí por diante, a manifestação seguiu tensa.

Um pouco mais à frente, na Rua Xavier de Toledo, um policial civil deteve um motoboy que teria fechado o carro dele e, em seguida, o ameaçado com uma pedra.

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Neste momento, alguns manifestantes e populares defenderam o motoboy e passaram a agredir, verbalmente, os policiais, que responderam para tentar conter a multidão, dando início a um novo tumulto, que só se encerrou quando o rapaz deixou o local num automóvel da Polícia Militar.

Já na Praça Ramos de Azevedo, quando o protesto caminhava para o encerramento, uma policial que teria sido agredida no primeiro incidente tentou identificar o agressor e foi iniciada mais uma confusão. Desta vez, no centro do tumulto, estava a mulher do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, Elza Pereira da Costa.

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De acordo com Elza, a policial tentou chamá-la para conversar fora do grupo. Diante da recusa dela, segundo Elza, a policial partiu para agressão e, mais uma vez, a confusão quase se generalizou.

De acordo com o capitão Walmir Martini, da PM, um inquérito será aberto para apurar de onde partiu a agressão à policial militar.