O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Sérgio Silveira Zuanazzi, afirmou há pouco que, apesar da atual crise aérea, o setor também apresenta números positivos. Em audiência pública na comissão externa criada para acompanhar o caso, Zuanazzi disse que o número de passageiros cresceu 26% no ano passado. Afirmou também que a maior utilização das aeronaves, com permanência em solo de apenas 30 minutos, contribuiu para que o preço médio dos bilhetes fosse o menor da história da aviação brasileira. As tarifas, informou, caíram 4% neste ano e há perspectiva de redução também no próximo ano.

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Por outro lado, Milton Zuanazzi lamentou a "evasão" de mão-de-obra qualificada do setor aéreo em razão de uma gestão pública deficiente. Controladores de vôo e engenheiros, afirmou, têm sido atraídos por propostas "mais apetitosas" no setor privado. "Precisamos encontrar soluções para que os controladores de vôo, que gastam dois anos em sua formação, não deixem seus cargos."

Transparência

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que participa da audiência, criticou a falta de transparência da Aeronáutica. Ele disse que força não pode adotar uma política de informação de guerra, quando o País vive período democrático.

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Gabeira criticou ainda o quase monopólio do setor de aviação. "Não posso dizer para a TAM que agora vou procurar outra companhia", ironizou.

A audiência continua no plenário 7.

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