Partidos reagem a decisão do TSE sobre verticalização

Brasília ? Representantes de diferentes partidos começam a articular reações diversas à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tomada ontem (6), de considerar que a regra da verticalização impede, nas eleições de outubro, partidos sem candidato oficial a presidente a se coligar nos estados com outros partidos em situação oposta.

O PPS comunicou hoje (7) em nota o adiamento de sua convenção nacional, marcada anteriormente para o próximo dia 16. "Esta lamentável incerteza jurídica transtorna o processo eleitoral e transforma os partidos em reféns das variadas interpretações, sempre discutíveis e extemporâneas, expressas a cada decisão do Poder Judiciário", criticou, na nota, o presidente do partido, Roberto Freire.

"Agora a mudança que vai se operar na política brasileira com essa decisão é uma mudança de cenário. Todas as modificações no cenário são possíveis com essa insegurança jurídica que o TSE provocou", afirmou ele, hoje, no Congresso.

Na cúpula do PMDB, que se encontra reunida neste momento no Congresso, a discussão envolve, além da data da convenção nacional, a questão da candidatura própria. "Hoje está sendo retomada a tese de candidatura própria dentro do PMDB. Tem que se analisar melhor, mas, a princípio, agora, tanto faz você ter ou não candidato próprio", disse o presidente do partido, Michel Temer.

Temer disse ter recebido telefonemas de todos os governadores do partido hoje, manifestando preocupação com a decisão do TSE. "Não se sabe ainda se o PMDB entrará com uma nova consulta no TSE, já que muitos partidos já fizeram isso", afirmou.

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